sábado, 20 de novembro de 2010

Titio Mika, o rei dos baixinhos

Viver em Santiago te permite ir a eventos que te custariam os olhos da cara no Brasil. Num desses happenings, o festival Santiago Urbano Electrónico (SUE), fui conferir o show de um dos caras coloridos mais bafão da Europa: Mika. Pianinhos anos 40, flores e gente fantasiada - tudo isso produzido numa festa... para crianças.

A balada foi no Espacio Riezgo, um lugar longe pra caralho de onde vivo. Depois de quase uma hora na fila e mais uma hora e meia de atraso - acredite, isso não é exclusividade do Brasil - uma cortina de flores desce no fundo do palco. Um piano colorido é colocado no cenário. Entram os músicos, vestidos com uma roupa clownesca, seguidos do Freddy Mercury juvenil, que já chegou chegando e saltitando com seu tênis purpurinado.

Antes de falar do show, cabe registrar: tinha MUITA criança lá. Havia me esquecido o quanto as letras do Mika eram pra cima, algo que atrai adolescentes e pequenos chileninhos. Foi bonitinho ver papais ajudando seus filhos a ver o show em seus ombros. Espero que esses chiquillos busquem as referências do Mika.

Voltando ao show, foi uma festa colorida, por assim dizer. Don Mika abre com a eletronica-Relaxa-e-Goza Relax, Take it Easy, seguida de Big Girls (com direito a um sapato inflável e pessoas fantasiadas dançando loucamente no meio do palco). Depois de mostrar o trabalho de seus dois álbuns, Life in Cartoon Motion e The Boy Who Knew too much, fechou o show com seus dois hinos: Grace Kelly (você não sabe o que é ouvir crianças com voz fina cantando “I COULD BE BROWN, I COULD BE BLUE...”) e Lollypop (batucada Timbalada com latões de lixo no início, dancinha coletiva com todo o staff do show no final).

Ele realmente sabe prender um público. Ainda mais uma galera mais jovem, que se dispersa com facilidade.

É uma pena eu não ter fotos, mas me recuso a chupar fotos alheias sem autorização. Mas se quiseres ver umas imagens, dá uma entradinha nesse blog aqui.

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