É possível que este texto fique um pouco comprido porque há muito a contar, mas, bem, ninguém é obrigado a ler até o final, né?
O lugar é lindo, e a cerveja é realmente fantástica. Para acompanhar os choppes pedimos um hambúrguer que veio com palta - pasta de abacate com sal, super típico aqui no Chile. A Nayara tirou toda palta de seu prato, enquanto que eu fiz um esforço para engoli-la. Consegui com ajuda de outro chopp.
No dia seguinte Valdivia amanheceu gelada, mas com sol. Após o café fomos passear pela cidade, que se mostrou muito encantadora. Para começar vimos lobos marinhos. Sim, há vários deles nadando livremente pelos rios que cortam a cidade, e pelo que dizem os moradores, são animais tranquilos.
Do outro lado do rio fica a Universidad Austral de Chile (UACH), onde o Nacho e a Francisca estudam. A UACH fica numa ilha chamada Isla Teja, sempre rodeada por lobos marinhos.
No final da tarde voltamos à casa do Nacho, onde eu e Nay preparamos um salmão (12 reais o quilo do filé, morram) com molho de alcaparras e vinagrete. Após uma pequena ligação ao Brasil para pedir uma ‘ajuda gastromônica’ ao meu pololo, Demian, conseguimos preparar o prato, que, sem exageros, ficou delicioso!
Para o dia ficar completo, só faltava uma coisa: conhecer a night valdiviana. Assim, após o jantar, eu, Nay e Nacho saímos para ‘carretear’, ou seja, festar. Após algumas voltas por alguns bares nos juntamos com o colega de faculdade de Nacho, o Aldo, e fomos então na Casona Verde, uma boate grande que já estava cheia antes da meia-noite. Bebemos cerveja Escudo (uma Brahma daqui, porém lager) e conversamos muito – e sempre em espanhol.
Após cinco horas não muito bem dormidas, acordamos com o Domingo nos apressando para irmos a Puerto Montt (mais uns 200 km ao sul). Nessa manhã chegou em Valdivia a Francisca, que se juntou ao nosso grupo para viajar um pouco mais ao sul chileno.
Chegamos ao nosso destino perto das 15h. Para pernoitarmos, a Francisca reservou uma cabana em uma área mais rural da cidade. O lugar é lindo, totalmente bucólico e charmoso, e, como disse no começo do post, sem internet nem sinal telefônico. Deixamos nossas coisas na casa e fomos ao centro da cidade comer pescados em um restaurante que fica à beira de um rio, onde os barcos chegam com peixes frescos.
Foi ali que comi pela primeira vez na minha vida a centolla, uma espécie de caranguejo gigante que dá nas águas chilenas. Pedi um ‘pastel de centolla’, que é uma espécie de bolo. Estava muito gostoso.
Após passearmos pela cidade voltamos para a cabana, onde estamos agora. Amanhã vamos a Chiloé, uma ilha ainda mais ao sul. Quando tiver mais notícias, escrevo!!
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