quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Chegada ao Chile




Desembarcamos em Santiago há exatamente uma semana. Nos primeiros dias, desbravamos a metrópole e agora que já conseguimos nos localizar (minimamente) teremos tempo para relatar nossas aventuras pelo país que nos acolherá pelos próximos 5 meses.
Para chegar ao Chile por via aérea, sobrevoamos a cordilheira dos Andes. A vista é impressionante! Após pouco mais de dez minutos sobre os picos nevados, aparece a capital Santiago. A cidade tem mais de 5 milhões de habitantes, segundo moradores, e me lembrou bastante a Curitiba – tanto pelo clima frio, quanto pelas suas ruas centrais e parques. A maior diferença são os Andes, que podem ser vistos de vários pontos da capital (inclusive da sacada do nosso quarto). Apesar de ainda ser inverno, o frio não é tão congelante quanto imaginávamos. É possível sair na rua com apenas um casaco pesado, mas não se pode esquecer dos acessórios: cachecol, gorro e luvas. A maioria dos lugares tem calefação, então assim que se atravessa as portas dispensa-se as roupas quentes.
Um benefício para a mobilidade é que grandes avenidas cortam a cidade de lado a lado. A avenida Alameda, por exemplo, vai desde perto do aeroporto, passa pelo centro da cidade e segue até os bairros mais ricos. O metrô, amplamente utilizado pela população local, facilita a vida de estudantes estrangeiros e desorientados por ser um meio de transporte que leva a todos os cantos rapidamente.
No nosso segundo dia aqui, fomos ao Cerro San Cristobal, de onde se pode ver Santiago de cima. A vista é espetacular, e tivemos a sorte de subir lá em um dia ensolarado. Apesar da névoa de poluição que paira sobre a cidade, é possível ver a cordilheira cercando a cidade, os prédios altos e as grandes avenidas. Nos disseram que após dias de chuva há menos partículas no ar, o que permite admirar a beleza local com mais nitidez. Mas de qualquer jeito é um passeio imperdível!

Nayara D'Alama

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