sábado, 21 de agosto de 2010

Zoológico de Santiago

Após quase uma hora buscando num guia turístico o que faríamos na tarde da sexta (20), optamos por conhecer quais novidades da fauna local poderíamos encontrar no zoológico da capital. Na entrada do lugar, mesmo não tendo carteirinhas de estudantes locais, o vendedor nos deixou pagar meio ticket, o que foi negado a nossa colega de intercâmbio alemã que entrou logo após a gente. Não entendemos o motivo, mas pensamos se isso poderia ser causado pela simpatia dos chilenos com os brasileiros.
O zoológico fica na encosta de uma subida e está dividido em patamares separados por lances de escadas. Demos mais uma mancada de turistas chegando logo após a hora do almoço e quase caímos para trás ao ver o que teríamos que escalas. Mas fomos persistentes e encaramos mais esta aventura.
Nas primeiras celas vimos animais que costumamos ver em zoológicos de qualquer país: macacos, emas, gatos selvagens, flamingos. O passeio começou a ficar mais interessante quando chegamos às lhamas, animaizinhos simpáticos e peludos parecidos com camelos que vivem na região andina da América do Sul.
Na gaiola da frente pude ver pela primeira vez o condor andino. Havia visto muitas estátuas e pinturas da ave no Chile e Argentina e então pude entender o motivo desta adoração. O condor é realmente grande e majestoso. O único exemplar que divide espaço com várias águias as faz parecerem patinhos feios. Claro que a Lary e o Outro não deixaram de fazer os comentários mais engraçados: “Rapaz, olha o ‘pechugón’ dele! Imagina a janta que isso não daria!”
Na parte mais alta do zoo vimos um camelo assustadoramente gigante e peludo! Para registrar nosso espanto tiramos fotos com ele! (Mais uma para a mãe do Outro).
Pouco antes de irmos embora achamos um laguinho com dois cisnes, onde tivemos que esperar por dez minutos que a Lary conseguisse registrar um coração formado pelos pescoços das aves. A foto não saiu perfeita, mas nossa aspirante a repórter ficou satisfeita.

Nayara D’Alama

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