quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Final de semana em Mendoza

Na companhia da Lary, nosso pai, Domingo e seu filho Nacho, fui a Mendoza no primeiro final de semana no Chile. Atravessamos os Andes de carro, uma experiência maravilhosa! Estar na cordilheira e ver seus picos nevados, as formações rochosas multicoloridas e a Puente Del Inca é indescritível.
A viagem durou oito horas, com paradas para almoçar e tocar na neve pela primeira vez. Afundei minha bota na neve (o que a deixou imunda), fiz bolinha para jogar nos outros, tirei foto deitada na chão e ainda fiz um boneco de neve de 10 centímetros chamado Nalana (em homenagem a seus criadores: Nayara, Laryssa e Nacho!). Totally turistas!
É dentro de um túnel encravado nas montanhas que ultrapassa-se a fronteira entre o Chile e a Argentina. Após isso vem a parte da burocracia: apresentar passaportes, seguro do carro, etc. Para chegar a Argentina não é problema, o pior é voltar para o Chile! Há muito mais exigências, as bagagens são conferidas e demora bem mais tempo. “É por isso que o turismo no país não é tão desenvolvido”, reclamava um chinelo na alfândega.
Cheguei em Mendoza achando que encontraria uma pequena aldeia ou uma vinícola. Quem conhece lá sabe que me surpreendi. A cidade é enorme! Cheia de prédios, com ruas incrivelmente arborizadas e uma noite agitada! Assim que chegamos, fomos procurar um hotel. Lotado. O da outra rua... lotado. E assim se seguiram as cinco tentativas posteriores. Sem saber, fomos para Mendoza no feriado nacional prolongado da morte do general José San Martín, que participou do processo de independência da Argentina, Chile e Peru. No momento em que eu já pensava em qual bar poderíamos passar toda a noite, encontramos dois quartos disponíveis em um hotel que definimos como – 5 estrelas. Mas não pudemos reclamar, encontramos um teto, afinal!
Para entrarmos no clima do local, saímos para jantar e beber vinho, é claro. E as empanadas que são febre no Chile também fazem sucesso por lá.
No dia seguinte fomos ao Cerro San Martín, de onde se pode ver a cidade do alto e conhecer um pouco da história local. Em seguida, visitamos o mercado municipal e várias lojinhas onde compramos vinhos de ótima qualidade por um preço bem mais acessível que no Brasil. Para fechar com chave de ouro nossa curta excursão, bebemos café na loja dos famosos alfajores Havanna, que não faltaram entre os vários souvenirs que foram na bagagem de volta para o Chile.




Nayara D'Alama

Um comentário:

  1. Nay!!
    Amei!
    Tá lindinho, super bem escrito, quanto orgulho!!!!!!!!!!!kkkkkkkkkkkk
    Beijos!!!!!!!!!

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